sábado, 7 de novembro de 2015

Nada adiantou

Mais uma vez machucada, mais uma vez destruída, mais uma vez desacreditada. Sabe como me sinto? Não?
Vou tentar explicar como estou...
Feche os olhos...
Fechou? Vou começar então!
Imagine voc em um avião, indo para o destino que voc sempre sonhou, voc está feliz, mais do que ja imaginou, o piloto da um aviso, dizendo que o sistema parou, e que todos iriam cair, a não ser que pegassem um paraquedas não teriam mais opção a não ser ficar ali esperando a morte, voc sem pensar, se arrisca, pega o paraqueda e seje o que Deus quiser, então voc se joga... É um ato assustador, mas voc teve coragem, não queria morrer, e no meio deste trajeto está vendo que o momento de abrir o paraquedas seria aquele, então voc tenta, tenta, e mais uma vez, nada dele abrir; seu coração começa a acelerar, passa em sua mente os momentos vividos, lágrimas começam a cair, seus olhos estão fechados, o que só passa pela sua cabeça são os momentos perfeitos que teve, e qdo abre voc se vê espatifado no chao, imóvel, com o corpo todo dolorido, voc está vivo mas a sensação é de morte, é de não querer mais estar vivo, voc se levanta, esta um caco, parece varios pedaços de voc juntos. Está andando perdido, não poq quer mas poq precisa andar, procurar ajuda, abrigo mas nada irá fazer com que está dor passe, sabe que o tempo não cura, ele ensina.
Abra seus olhos, consegue sentir? Eu estou assim, a culpa não é sua, é minha que me deixei levar, que me arrisquei a pular do avião, só não imaginei o paraquedas não abrindo, não imaginei que todos os momentos iriam passar em minha mente, e menos ainda que eu estaria em pedaços andando, mesmo não querendo, minha vontade era morrer no avião, e não ter me arriscado, me vejo agr andando, procurando abrigo, consolo, mas irá ser em vao. Nada irá ser como antes, o jeito é seguir....

Gabrielle Lorençon

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Eu**

Amar-se a si mesmo é o começo de uma aventura que dura a vida inteira.
(Oscar Wilde)

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